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A relação entre a cultura da empresa e a motivação dos funcionários

Quantas vezes você já parou para se perguntar o que leva ao engajamento da equipe? O que realmente motiva os funcionários – e mais, o que os mantêm engajados? Sim, porque há receitas até fáceis para uma motivação instantânea, que passa na medida em que o objeto que o levou àquela situação perde o seu poder de atração. Empresas cuja cultura é baseada nos incentivos financeiros vivem em processos cíclicos de motivação dos funcionários, dificilmente conseguindo uma equipe realmente coesa e competitiva como um todo. Por que será?

A barreira imposta pelo senso comum

Na realidade virou um senso comum da era moderna de que todo tipo de incentivo deve passar pelo dinheiro – que todos têm seu preço e basta sabê-lo e bancá-lo para ter alguém “motivado”. O interessante é que diversas pesquisas, mostram exatamente o contrário, como a do Departamento de Administração do London School of Economic and Political Science. De acordo com ela, que ocorre é o oposto, o incentivo financeiro pode diminuir a motivação intrínseca, produzindo um impacto negativo no desempenho global.

O impacto no comportamento dos indivíduos

A cultura da empresa impacta diretamente o comportamento de seus funcionários, afetando a forma de interação entre as equipes e todo o dia a dia na corporação, inclusive a motivação. Então, pense: se a motivação é o esforço individual para alcançar as metas organizacionais, condicionada pela capacidade desses esforços satisfazerem alguma necessidade individual, a cultura da empresa deve estar intrínseca neste processo para engajar os funcionários em um processo contínuo de motivação. Como? Agregando um significado pessoal ao trabalho.

O engajamento e seus 3 pilares

Hoje, o que se percebe é que a técnica do engajamento deve basear-se em três pilares, funcionando de dentro para fora:

  • Autonomia

    Que permite ao funcionário ser dono do próprio nariz, ter a vontade e o poder para controlar a própria vida;

  • Domínio

    Novamente a vontade e o poder, mas desta vez de fazer diferença em uma causa, por alguém ou alguma coisa que realmente importe;

  • Propósito

    Dessa vez com a vontade e o poder voltados para o seu crescimento, para a participação em algo maior do que ele.

Reconhecimento, a palavra-chave da Gamificação

O que a Gamificação faz é justamente substituir a bonificação por reconhecimento através de uma estratégia de interação com base no oferecimento de incentivos, de forma que o que precisa ser feito, seja feito com mais significado e feedback. A estética dos games em aplicativos é usada para a interação de processos, fazendo com que o engajamento seja elevado a cada etapa em que a cultura da empresa vai sendo mais e mais incorporada, de forma que, em seu último estágio, o trabalho seja realizado ao nível da excelência.

Ao contrário dos games, no entanto, a Gamificação não vai retirar os funcionários da realidade, mas aplicar elementos à realidade (rotina de trabalho) que a tornem mais estimulante – enquanto assimila a cultura da empresa. Com base em estudos da neurociência, a estratégia da Gamificação está sendo usada como fonte de engajamento ao redor do mundo, atingindo resultados surpreendentes.

Isso porque ela satisfaz algumas necessidades básicas do ser humano que não são normalmente alcançadas nas tarefas cotidianas. Regras do jogo claras desafiam a capacidade do funcionário. Quanto maior a quantidade de conquistas, menos o nível de ansiedade e tédio – e maior a produtividade e o engajamento. Através da Gamificação o colaborador passa a poder reconhecer na cultura da empresa algum significado pessoal para seu trabalho, alinhando os objetivos da organização com seus objetivos pessoais.

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