5 riscos críticos na operação de guindastes offshore
A operação offshore de movimentação de cargas com guindastes é uma atividade fundamental e amplamente utilizada não só em plataformas petrolíferas como também em navios e cargueiros. Por se tratar de uma operação de alto risco, não há margem para erro. A qualidade do treinamento do profissional responsável pela operação é o que vai garantir a segurança e o sucesso na execução.
O treinamento do operador pode ser realizado tanto na embarcação quanto em simuladores. Quando conduzido em embarcações, submete o futuro profissional a certos procedimentos que podem, muitas vezes, colocar sua vida e a vida de outras pessoas em risco. Os equipamentos também podem ser danificados nesse tipo de operação e colocar toda a operação em risco.
Riscos inerentes à operação de guindastes offshore
sobre os itens citados (balanço, rompimento, etc) é importante destacar que tais riscos, falhas e mal funcionamentos não podem ser reproduzidos fora de um simulador, justamente por causa do risco.
1. Balanço
O constante movimento das embarcações torna difícil assegurar que o guindaste esteja centralizado em relação à carga. Essa diferença gera um movimento de pêndulo que pode causar violentas colisões. Há vídeos disponíveis na internet que ilustram o fenômeno. O risco é ainda maior quando é feito o transporte de pessoas.
2. Rompimento do cabo de aço
É ocasionado por cisalhamento decorrente de esforços axiais combinadas com uma compressão perpendicular do cabo. É função da expiração da vida útil e também da má operação do guindaste (ver Carregamento Dinâmico, no item 5). Por se tratar de um acidente bastante grave, depois de ocorrido não há muito o que fazer – considerado uma situação de emergência.
3. Condições climáticas
Aqui há fatores como a direção dos ventos, ondas, correntes marítimas e a redução da visibilidade do operador causada pela oposição da luz do sol. Esses fatores somam-se ao já mencionado offset da carga em relação ao guindaste e aumentam os efeitos de balanço.
4. Reposição do quadro técnico
Seja a curto, médio ou longo prazo, a reposição do quadro necessita de um planejamento prévio. Como a função exige diversos requisitos técnicos, a admissão de um profissional não ocorre de maneira simples. E é nesse momento surge outro problema: como treinar o futuro profissional em condições verossímeis?
5. Carregamento dinâmico
A diferença entre a velocidade relativa do gancho do sistema de elevação e a carga situada no convés pode causar um tensionamento abrupto no cabo, que remete a um esforço muito maior e um acréscimo no momento resultante da lança (e consequentemente na base giratória). Para contornar esse problema, os guindastes possuem reforços nos cabos e na base.
Como diminuir os riscos do treinamento
O objetivo das simulações é treinar o operador para reagir em situações de emergência. O profissional que está em fase de aprendizado, no entanto, dificilmente conseguirá responder de forma segura em uma situação de risco.
Uma forma bastante eficaz de minimizar os riscos citados anteriormente é através da utilização de simuladores como o SIGNOS, desenvolvido totalmente no Brasil e disponibilizado pela Oniria. Sua maior importância reside no fato de conseguir simular os riscos e habilitar o operador a resolvê-los em campo, algo que o treinamento tradicional não possui.
Neste simulador existem três estações: uma é ocupada pelo operador do guindaste, outra pelo homem de área e a terceira pelo instrutor. Este último é responsável por testar e ensinar o aluno de acordo com as funcionalidades do sistema. Todas elas funcionam em rede no sistema, o que torna possível reproduzir uma condição real.
Para quem é o responsável pela contratação e treinamento de funcionários, o simulador representa uma economia material e também pode ser utilizado como ferramenta de seleção de novos funcionários.
Enquanto que para os profissionais que administram o setor logístico, há uma melhora significativa no desempenho dos antigos funcionários. Durante o treinamento, eles são orientados no sentido de mudar antigos vícios de operação e de manutenção das atividades que não são corriqueiras.
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