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Qual o formato de aprendizagem ideal para o treinamento dos funcionários?

Em qualquer empresa é necessário fazer treinamentos com os colaboradores. Isso ajuda a capacitar os profissionais, ampliar conhecimentos, conhecer tendências e novas abordagens e desenvolver habilidades e competências. Assim, com profissionais bem capacitados, a empresa tem mais competitividade, ganha em produtividade e reúne uma equipe estruturada para enfrentar os desafios do mercado. O problema é que nem sempre os treinamentos são bem-sucedidos – e isso pode desmotivar os colaboradores. Então, qual a solução? A saída é escolher o melhor formato de aprendizagem para os seus colaboradores.

Treinamentos tradicionais

Esse tipo de treinamento ainda é bastante utilizado, mas cada vez mais vem sendo substituído por outros formatos de capacitação. Isso ocorre porque os formatos tradicionais de treinamento e aprendizagem estão se mostrando ineficientes, dispersando a atenção dos colaboradores e limitando a retenção de conhecimentos.

O resultado disso é colaboradores desmotivados, que não entendem exatamente o que a empresa espera e não desenvolvem seus potenciais ao máximo. Assim, acabam deixando de produzir e, por estarem desinteressados, tendem a procurar outro emprego, aumentando o índice de turnover da empresa (ou seja, rotatividade de funcionários).

Para a empresa, o problema não reside apenas na realização de processos seletivos constantes, mas também na retenção de talentos e nas frequentes capacitações, que ocasionam altos custos de investimento.

De maneira geral, os formatos mais comuns dos treinamentos convencionais são:

Palestras

Esse tipo de treinamento consiste em uma apresentação oral para apresentar determinado assunto. Apesar de serem bastante utilizadas, muitas pessoas criticam esse método de treinamento/ensino pelo fato de não haver grande interação entre palestrante e público. Em alguns casos, há espaço para a realização de perguntas, mas isso acontece somente no final da apresentação.

Além disso, outra desvantagem das palestras é que, pelo fato de o palestrante ficar apenas falando e, na maioria das vezes, trazer os pontos principais em Power Point ou Prezi, o público tende a se desconcentrar rapidamente e não prestar atenção a tudo que é falado. Isso reduz o percentual de apreensão do conhecimento, tornando a palestra uma atividade enfadonha.

Leitura

Outro formato de treinamento é a leitura, que também apresenta benefícios, mas no geral apresenta-se como um método errôneo de aprendizagem. Ele pode ser mais interativo que as palestras, já que diferentes técnicas podem ser adotadas. Nesse sentido, é possível que todos leiam em conjunto, cada um lendo em voz alta uma parte do texto, e discutam em seguida. Outra opção é ter um especialista para comandar a leitura, que, ao mesmo tempo, faz perguntas e esclarece os principais pontos para não ocorrerem dúvidas.

Além disso, a empresa pode apenas fornecer os materiais e solicitar que os colaboradores os leiam. O problema dessa estratégia é que não há como saber se os funcionários realmente lerão o conteúdo repassado. Ou seja, torna-se totalmente ineficaz.

Nos casos em que há algum tipo de discussão ente os participantes da leitura, o mais valioso é a interação proporcionada, mas é importante citar que nem tudo o que for lido será de fato apreendido.

Audiovisual

A adoção de materiais audiovisuais em treinamentos é um pouco mais eficaz que os métodos orais e de leitura, mas ainda apresenta dificuldades para a apreensão do conhecimento. A vantagem é que materiais audiovisuais tendem a prender mais a atenção dos participantes, mas não é durante 100% do tempo.

Uma das ações que pode ser adotada é a criação de vídeo-aulas sobre o assunto desejado, permitindo que o colaborador assista durante o treinamento ou em qualquer lugar disponível. Neste segundo caso, novamente não se tem uma segurança de que o colaborador assistirá ao vídeo. Já no caso de colocar um vídeo para que os colaboradores assistam ao mesmo tempo, o resultado pode ser pouca retenção do conhecimento, já que não há interação nem discussão após o vídeo.

Treinamento com simuladores virtuais

Por sua vez, o treinamento com simuladores virtuais torna-se uma atitude mais eficaz para atrair a atenção dos participantes e garantir a apreensão do conhecimento. Esse método está sendo utilizado por diversas empresas. Um exemplo é a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CTPM) de São Paulo, que adotou a simulação virtual para melhorar o conserto de falhas na linha 4-Amarela do metrô. Assim, por meio de um software específico, a CPTM treinou os colaboradores para saberem como agir rapidamente quando um dos trens apresenta problemas.

No entanto, os simuladores virtuais podem ser aplicados a qualquer tipo de empresa, beneficiando a interação dos colaboradores entre si e com um cenário virtual que apresenta possíveis dificuldades e obstáculos que aparecem no dia a dia do profissional.

Além dos simuladores virtuais, também existem os serious games, que utiliza o ambiente lúdico dos jogos para repassar um aprendizado e treinar os colaboradores. Eles são tão eficientes quanto os simuladores virtuais, sendo que cada uma dessas estratégias pode ser mais adequada conforme o que a empresa deseja.

Em quaisquer dos casos, a ideia é unir o conhecimento teórico a um aprendizado prático sem precisar despender gastos elevados, correr riscos de acidentes ou ainda desgastar equipamentos.

Mas quais são as vantagens efetivas do treinamento com simuladores e serious games e as diferenças em relação aos modelos tradicionais?

Retenção de conhecimento

Pesquisa realizada pelo NTL Institute for Applied Behavioral Science indica que o nível de fixação de conhecimentos com a simulação virtual e serious games chega a 78%. Por isso, esse tipo de capacitação apresenta-se como uma das formas mais eficazes de aprendizado.

Para ter uma ideia, o audiovisual apresenta um nível de fixação de 20%, a leitura de 10% e palestras de apenas 5%.

Foco na ação

Ao invés de estar voltado para o conhecimento sobre os produtos e os serviços vendidos, o treinamento com simuladores foca na ação e tem como consequência o conhecimento sobre produtos e serviços, que resultam no aumento das vendas.

Aprendizado mais rápido

Com a simulação virtual, o aprendizado dos colaboradores é mais rápido, porque eles não veem somente o conhecimento teórico, mas também podem aplicá-lo, o que torna o conhecimento mais palpável.

Aumento da produtividade

Como os colaboradores têm a possibilidade de simularem suas funções no treinamento, na hora de trabalhar acabam tendo mais produtividade, porque sabem o que devem fazer e estão mais engajados, compreendendo o que a empresa deles.

Melhor custo-benefício

A aplicação de treinamentos representa gastos para a empresa, mas o uso dos simuladores virtuais reduz o custo das capacitações, já que um mesmo software pode ser utilizado por todos os colaboradores, além de não ser necessário utilizar ferramentas e equipamentos adotados no dia a dia.

Testes de conhecimento, habilidade e atitudes

A aplicação de serious games e simuladores virtuais exige a realização de testes de conhecimento, habilidade e atitudes, o que faz com que os colaboradores sejam avaliados e seu grau de qualificação profissional, medido.

Assim, o treinamento com serious games e simuladores virtuais é benéfico para a empresa e para o próprio colaborador, que tem a possibilidade de ampliar seus conhecimento de uma forma divertida e interessante. Para saber mais sobre o assunto, acesse oniria.com.br e leia outros artigos do blog.

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