4 erros sobre a gamificação no trabalho
Ao se depararem com a palavra ‘gamificação’, muitos gestores e profissionais logo pensam em jogos, com ambientes virtuais e personagens. Isto é compreensível, já que ele inicia com o termo ‘game’. Mas a gamificação não é um game em si, e sim uma estratégia que utiliza o conceito dos jogos para melhorar o desempenho de profissionais e resolver problemas relacionados ao comportamento humano no ambiente de trabalho.
Abaixo, listamos os principais equívocos relacionados ao conceito de gamificação, para que você possa conhecer as verdades sobre esta estratégia. Confira:
1. Gamificação é um jogo com ambiente virtual
Como dissemos anteriormente, gamificação não é um jogo, com menu, personagens, fases a serem passadas e um ambiente virtual. Quem oferece tudo isto são os serious games, que exigem que os usuários interajam com personagens, movimentem peças ou objetos na tela e tomem decisões assertivas para passarem de fase. A gamificação apenas utiliza os elementos presentes nos jogos.
Por meio de metáforas, pontuações e da criação de um clima de colaboração ou competição saudável, a gamificação faz com que uma atividade profissional fique parecida com um jogo. Com estes mecanismos, ela consegue fazer com que os membros da equipe fiquem mais engajados com as atividades e processos, aceitem desafios de forma espontânea e se esforcem mais para atingir as metas organizacionais.
2. Gamificação só serve para deixar o trabalho mais divertido
Apesar de fazer parte da estratégia, a diversão não é o principal objetivo da gamificação. Ela serve, na verdade, para estimular os colaboradores a criarem um significado pessoal com o seu trabalho e conectá-los aos objetivos do negócio. E é justamente ao verem um significado pessoal no seu trabalho que os profissionais ficam mais engajados e motivados a trabalharem mais para atingirem as metas da organização.
3. Gamificação engaja e motiva apenas profissionais
Outro equívoco muito comum é o de que a gamificação só pode ser utilizada para engajar e aumentar o desempenho dos profissionais das empresas. Mas este é, na verdade, apenas um dos públicos que a gamificação atende. Ela também pode ser utilizada como uma estratégia de marketing, para estimular os clientes a comprarem algum produto ou serviço oferecido pela empresa e, inclusive, fidelizá-los.
Um exemplo de gamificação voltada para consumidores é o do programa de fidelidade, com cartão de pontos. Neste caso, o elemento dos games utilizado é o de pontuação. Quando o cliente faz uma certa quantidade de compras e acumula um certo número de pontos, ele ganha uma recompensa, que pode ser um brinde ou um desconto. Esta estratégia acaba motivando-o a comprar sempre na empresa, fidelizando o cliente.
4. Gamificação é utilizada apenas em treinamentos
Por verem a gamificação sendo relacionada mais a programas de treinamento, muitos gestores acham que ela só pode ser utilizada para melhorar processos de capacitação. Mas isto é um equívoco. A estratégia de gamificação também pode ser usada em diversos outros processos dentro de uma organização, seja para motivar equipes de vendas, ou engajar equipes de produção. A gamificação pode ser uma excelente estratégia para melhorar os indicadores de esforço dentro de qualquer processo.